sexta-feira, 21 de dezembro de 2012




Um pouco de mim‏
                                                                                                         Por Claudete Cerqueira


Mais um ano se passou e sempre vem uma certa nostalgia do tempo que se foi e alguma excitação com o novo tempo  que  virá.  Saudades, lembranças, planos e muitas ideias surgem no emaranhado festivo de dezembro que se incumbe em despedir e  saudar  em forma de  confraternização.
Neste ano que se encerra ao pensar nas mensagens que quero enviar, nos familiares que desejo abraçar, nos amigos que quero rever e nas graças concedidas a agradecer encontrei um momento de silêncio dentro de mim. Sim, porque é fácil estar atenta aos pedidos dos outros... buscar corresponder ao que esperam de nós... cumprir obrigações, manter em dia as responsabilidades da vida, pois isso já está no automático, fazemos isso como quem escova os dentes ao acordar. Difícil mesmo é priorizar esse momento de encontro em que nos conectamos com nosso interior buscando um diálogo interno, que possa nos revelar cada vez com mais clareza aquilo que ansiamos e tenhamos coragem de nos reconhecer e nos enfrentar em nossa ambiguidade!
Que possamos relembrar os momentos em que estávamos fragilizados e não tivemos coragem de lutar...
Ou que estávamos suficientemente seguros para dizer não e seguir em outra direção...
Ou ainda quando tivemos que tomar uma decisão que surpreendeu  e talvez tenha magoado alguém...
Dos medos, insegurança e omissão que talvez tenham roubado de nós mais uma maneira de ser feliz...
Das palavras  pronunciadas de forma descuidada que acabam atingindo ao outro...
Das dores que sofremos e que causamos...
De tudo que fizemos por nós e do que não nos permitimos fazer! Mesmo podendo...
E nesse ir e vir dos caminhos que escolhemos na vida existe uma pausa para pensar, um momento de reflexão para averiguar se realmente estamos indo na direção do que mais importa: do sentido que podemos dar à nossa existência cada vez que temos coragem de dizer sim ou de pronunciar um sonoro não.
Sim, temos esses e tantos outros direitos, mas parecemos sempre comprometidos com os imaginários deveres que ditam uma regra de bem viver que nem sempre se encaixa no que é bom para nós. Então posso me perguntar: qual é mesmo o meu regimento interno de bem estar no mundo? Eu já criei o meu? Eu sigo esses princípios?
Para o mundo dou muito de mim, mas quero nesse Natal um presente muito  simples e especial. Não quero nada que seja comprado, cobiçado ou socialmente supervalorizado. Quero apenas um pouco de mim.
Peço a mim mesma e aos céus que me concedam esse encontro comigo mesma para que eu possa me rever me revelar, me surpreender, me reciclar e continuar me encantando pela vida!
E é desse momento que me apodero para me lembrar que posso continuar fazendo escolhas, desatando meus próprios nós, aprendendo a  fazer acordos internos que me ajudem a  me libertar mais a cada dia para poder seguir em direção  ao sentimento de realização e de felicidade.
E tudo isso é apenas um pouco de mim!
Que neste Natal e em todos outros de sua vida você possa ter muito de você, carregando sempre dentro de si a certeza de ser uma pessoa amada, amiga, bem-vinda e que sua presença faz toda diferença nesse mundo de Deus!
Feliz Natal e um 2013 abençoado para todos vocês!

Por Claudete Cerqueira / Publicado na Estilo OFF/ Dezembro 2012.

quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

 
O Adeus ao Seresteiro 
                                                                                             Por Claudete Cerqueira

A vida me concedeu a alegria de conhecer o Sr Ivan Mury!
 
Lembro-me sempre do quanto era bem recebida em sua casa, por ele e Dona Lucy, casal que irradiava simpatia, simplicidade e bom acolhimento.
 
Dona Lucy sempre sorridente e Sr Ivan na sala, imponente, sentado com uma postura impecável, segurando o seu violão como quem carrega o mais nobre dos troféus!!! 

Meus olhos se apressavam em correr atrás de seus dedos velozes que lindamente dedilhavam "saudade do matão" e muitos outros  belos clássicos da música popular brasileira! 

Ficava ali desfrutando aquele momento mágico e admirando a perfeição da técnica daquele violonista virtuoso, um concertista de alto padrão digno de uma plateia do Teatro Municipal do Rio de Janeiro ou de qualquer outra grande capital. No entanto esse músico de primeira linha, de olhos claros e voz rouquinha nunca estudou num conservatório ou numa escola de música.

Já nasceu pronto, como nascem os bem dotados e abençoados por Deus! Seu violão era o grande companheiro das horas de folga após a longa jornada de trabalho em suas fazendas. E seu melhor amigo, também violonista renomado e fazendeiro, o ilustre René Zanelli era o seu melhor amigo e o seu maior parceiro, na vida e na música. Amizade verdadeira de uma vida inteira! 

A serenidade sempre foi, a meu ver, a característica mais marcante do  Sr Ivan Mury. Conseguia administrar trabalho, vida familiar, negócios, amizades e seu amor à música com total maestria.
Manteve uma sociedade harmoniosa e próspera com seus dois irmãos Ênio e Guaraná e expandiram seus negócios adquirindo mais fazendas também na Bahia, porém sempre mantendo as de Itaperuna.

De seu casamento feliz com Dona Lucy Tinoco nasceram os três filhos: Wellington Jorge Ivan e Ivone. Depois vieram os netos e os bisnetos. 

A filha caçula Ivone, certamente soube se apoderar da herança que lhe deixou seu pai: a de saber levar a alegria aonde quer que ela vá...e muito aprendeu sobre o valor da família e da amizade.

Como afirma o René Zanelli:"Ivan tinha o dom de abrir as portas para os amigos. Era como um irmão mais sábio,que conquistava , que intermediava e conciliava.” 

Ao pensar na vida do Sr Ivan ainda  me lembro de  algumas conversas que tivemos e de uma frase que ele dizia:
" ­­­­­­– Onde chegamos com a música levamos alegria e ganhamos novos amigos !"

Seu compositor favorito era Dilermando Reis e sua música preferida ABISMO DE ROSAS.
Também me lembro carinhosamente da música que ele me pediu para cantar enquanto tocava ao violão: "Bate outra vez com esperanças o meu coração...."
Cantamos juntos por algum tempo essa e outras músicas e foi muito bom!

O coração dele parou no dia 6 de outubro de 2012, ao lado da dedicada acompanhante dona Elma, após longos meses de luta e sofrimento deixando muita saudade e a certeza de que marcou sua presença entre nós e muito contribuiu para a cultura itaperunense. 
Mas meu coração continua batendo forte, cheio de esperança que ele, o nosso seresteiro romântico, continue dedilhando suas valsas no paraíso, na casa de Deus e ao lado de Lucy, seu grande amor!

Adeus Seresteiro!
 
                   Por Claudete Cerqueira/Estilo Off, Novembro 2012
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sexta-feira, 19 de outubro de 2012

As "Carminhas" da vida real

 
 
As "Carminhas" da vida real

                                                                                     Por Claudete Cerqueira


Este tema já é tão conhecido de todos nós, que às vezes não lhe damos a devida atenção, supondo que isso só acontece na ficção em forma de filmes e novelas. Porém, pasmem! Tudo isso é passível de acontecer bem embaixo do nosso nariz!

Tenho acompanhado histórias de famílias que padecem de um sofrimento sem igual: ver seus parentes fragilizados serem manipulados emocionalmente em troca de vantagens materiais.

O processo de aproximação geralmente começa de forma premeditada escolhendo o alvo mais forte a ser atingido. A vítima pode ser seduzida exatamente pelo meio que ela mais valoriza ou que mais precise naquele momento. Pode ser por intermédio da fé, da caridade, da amizade ou de uma boa companhia.

A primeira tática a ser utilizada é ganhar a total confiança da pessoa em questão. A partir daí as "Carminhas" vão conseguindo se instalar e se tornarem únicas, insubstituíveis, podendo até virem a se transformar no universo da outra!

Imagine! Aquela pessoa desconhecida vai entrando na sua família e se fazendo passar por melhor amiga, confidente, companheira, e essa pessoa "tão prestativa” pode acabar se tornando a DONA DE TUDO: das vontades, dos desejos, das ideias e principalmente da conta bancária da outra.

É muito doloroso termos que constatar que o mundo se transformou num lugar que nos faz desconfiar de pessoas que nos parecem tão próximas e dedicadas! Porém sabemos que infelizmente existem pessoas com desvios comportamentais e de caráter e que não hesitam em exercer seus patológicos encantos para obterem o que desejam, mesmo que isso custe o sofrimento de uma família inteira, que começa a se desentender quando alguém quer mostrar a realidade que a pessoa atingida já não consegue mais absorver!!!

Existe mesmo gente assim?

Por que será que as pessoas puras, generosas e de boa fé se transformam num alvo tão fácil?

Na novela vimos o jogador Tufão entregar sua vida, seu dinheiro e seu coração à Carminha, movido pela culpa.

O tempo passou ... ele deixou escapar seu grande amor e se casou com "a pobrezinha indefesa"que prometeu proteger. Mas ele tem sido descaradamente traído dentro de sua própria casa pela "santa Carminha" que usa o padre e as obras sociais para maquiar seu verdadeiro caráter. Que show de interpretação de longa duração!!! Bravo! Até quando?!

Mas as "Carminhas da vida real" também trazem nos lábios aquele sorriso encantador, voz de pura mansidão e entoam virtuosamente "o canto da sereia” que hipnotiza os pescadores com aquela linda sonoridade, mas os faz nadar até o fundo do rio, de onde não poderão mais retornar. Que pena!!! (dizemos nós, tocados e comovidos). Mas os sedutores celebram em êxtase! Relembro, nesse momento, a cena da novela na qual aparece a Carminha eufórica zombando dos otários, se gabando de seus predicados e ao dançar freneticamente canta bem alto: eu quero “tchu... eu quero tcha... eu quero tchu...tcha,tcha...tchu... tcha,tcha,TCHAAAA.”

Como será que vai terminar a novela? A Carminha vai ser desmascarada e ter o lugar que merece?

Os honestos são tidos como otários e os espertos e aproveitadores se tornaram heróis?

Ainda ansiamos que o bem vença o mal!?

“oi, oi, oi.”

Por Claudete Cerqueira / Revista Estillo OFF de Outubro/2012
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terça-feira, 26 de junho de 2012

O Valioso tempo dos maduros

 

 

O Valioso tempo dos maduros

O valioso tempo dos maduros
Mario de Andrade

"Contei meus anos e descobri que terei menos tempo para viver daqui para a frente do que já vivi até agora.

Tenho muito mais passado do que futuro.

Sinto-me como aquele menino que ganhou uma bacia de jabuticabas.
As primeiras, ele chupou displicente, mas percebendo que faltam poucas, rói o caroço.
Já não tenho tempo para lidar com mediocridades.

 Não quero estar em reuniões onde desfilam egos inflados.

 Inquieto-me com invejosos tentando destruir quem eles admiram, cobiçando seus lugares, talentos e sorte.
Já não tenho tempo para conversas intermináveis, para discutir assuntos inúteis sobre vidas alheias que nem fazem parte da minha.
Já não tenho tempo para administrar melindres de pessoas, que apesar da idade cronológica, são imaturos.

 Detesto fazer acareação de desafetos que brigaram pelo majestoso cargo de secretário geral do coral.

As pessoas não debatem conteúdos, apenas os rótulos.
Meu tempo tornou-se escasso para debater rótulos, quero a essência, minha alma tem pressa...

Sem muitas jabuticabas na bacia, quero viver ao lado de gente humana, muito humana, que sabe rir de seus tropeços, não se encanta com triunfos, não se considera eleita antes da hora, não foge de sua mortalidade...

Só há que caminhar perto de coisas e pessoas de verdade.
O essencial faz a vida valer a pena.
E para mim, basta o essencial."
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terça-feira, 19 de junho de 2012

Primeiro Fórum Nacional do PRB -





DISCURSO DO MINISTRO MARCELO CRIVELLA

Primeiro Fórum Nacional do PRB

Senhor Presidente Nacional do PRB, Marcos Pereira

Senhoras e senhores  Deputados Federais, Estaduais e Vereadores

Senhoras pré-candidatas e senhores pré-candidatos do PRB

Demais autoridades e amigos presentes a essa convenção.

O PRB é diferente.
Ele não é um condomínio de interesses pessoais, um palco para desfile de vaidades ou um trampolim para ambições desvairadas e vazias.

O PRB é diferente.
Ele é a forja das nossas convicções, um imenso alto forno onde se funde nossas  idéias e os nossos  ideais. É a  união de milhões  de militantes espalhados na vastidão do nosso território que se politizam, se organizam e se preparam para ocupar o poder e construir o Brasil dos nossos sonhos.

O PRB é mesmo diferente.
E todos hão de saber que o propósito que nos anima e o sonho que nos acalenta é a vocação de servir e  que  se materializa no idealismo e na renúncia e  vê no mandato a oportunidade  apostólica de cumprir uma missão.

O PRB é diferente.
É o partido  para quem na vida acredita,  que Deus coloca no coração do povo a generosidade e a determinação de fazer do menor o maior e do último o primeiro, quando no coração desse menor e desse último, existe o compromisso sagrado de fazer do interesse público a sua razão de existir.

O PRB foi ontem o nosso sacrifício para sua criação . Hoje é o nosso desafio. Amanhã há de ser o marco eterno  da nossa luta  política.

O PRB é diferente.
ELE É a herança de José Alencar Gomes da Silva  e há de trilhar o mesmo caminho de honra e dignidade que ele trilhou.

Nas  próximas eleições, o Pais assistira o crescimento  de um partido dinâmico onde cada militante será um legionário incansável que irá bater em cada porta de cada rua, em cada rua de cada bairro, e em cada bairro de cada cidade, e pagaremos qualquer preço, suportaremos qualquer encargo, as mais duras renuncias e os mais amargos sacrifícios , e venceremos todos os obstáculos  para fazer surgir nesse País  uma alvorada redentora, uma clarinada de fé e de civismo, uma mensagem de esperança a todos os corações de que é chegado um
novo tempo na política  em que um cidadão de bem não sinta vergonha de ser brasileiro.

Ao terminar  me permitam relembrar um fato.  Disseram na imprensa que nós não teríamos candidato a prefeitura de São Paulo. Insinuaram que agíamos com a sorrateira e contumaz malícia dos políticos profissionais. Tentaram convencer o povo de que havíamos negociado a candidatura de Russomano para assumir um Ministério.

O PRB é diferente.

A esses detratores da honra alheia vamos dar a resposta nas urnas.

Celso Russomano: Tres palavras companheiro: Vitória, Vitória, Vitória!!! 

domingo, 10 de junho de 2012

O ANEL DA FAVORITA
Por Claudete Cerqueira


        Em muitas culturas encontramos a mesma tradição de presentear a mulher amada com um anel.
        Nas histórias de amor de reis, rainhas, príncipes e princesas os pedidos de casamento sempre vêm representados por um anel de ouro cravejado de pedras preciosas. Um presente valioso para expressar  o grande significado daquele momento!
       Recentemente o mundo  girou em torno do casamento do príncipe William com Kate, consagrado com o lindo anel de safiras que pertenceu a Lady Di. Esse anel se tornou o principal objeto de desejo dos casais apaixonados e logo em seguida, mulheres de todo o planeta cobiçavam ter em seu dedo uma réplica daquela jóia de princesa, mas que acima de todo valor material declarava que o homem desejava fazer de sua amada...  a sua rainha! Que romântico!
     Pode até soar fora de moda, meio conto de fadas, mas será que a imortalidade dessas histórias não se deve ao fato  de carregarmos dento de nós o desejo mais profundo de encontrarmos nosso príncipe encantado? O que significa isso nos dias atuais? Para um número significativo de mulheres encontrar um homem de bem, confiável, com uma carreira da qual se orgulhe, que as façam se sentir amadas e apoiadas e que desejem construir com elas uma vida a dois, já é a concretização desse sonho.
     Mas, ainda hoje presentear uma mulher com um anel de noivado é um clássico e independente  do preço, é uma linda forma de materializar o amor! Por isso é tão fascinante acompanharmos os casamentos  reais, os casamentos das celebridades, pois eles projetam de forma mais glamourosa o desejo íntimo de encontrar de encontrar nesse mundo o nosso par e viver um grande amor!...
     Um amor que dure para sempre...um amor que seja eterno enquanto dure...um amor até que a morte os separe, e que,  às vezes, nem a morte consegue separar!!!Conheço  de perto um amor assim!
     Como o amor pode ser um presente e sua ausência um castigo?!...
     Mas viajando nas variadas formas de amar e de expressar o amor simbolizado num anel, me encantei com a história do anel da favorita. Em Istambul, na Turquia, antiga sede do Império Otomano, ainda se pode visitar o Palácio de Topkapi, que foi a residência oficial dos sultões por muitos séculos. Atualmente transformado em  museu ainda fascina os visitantes com histórias da Casa da Felicidade, o harém mais
famoso do mundo.
      O harém tem um significado para os turcos muito especial de lugar recluso,sagrado, longe de ser um local de orgias sexuais. Em decorrência da religião muçulmana todo homem tem direito a ter quatro esposas e a primeira esposa ocupa um lugar de destaque na hierarquia desse casamento.
     As princesas de outros países, mulheres da corte, e odaliscas habitavam o harém que era comandado pela mãe do sultão. As mulheres eram selecionadas para uma noite de amor com o sultão e a que conquistasse o seu coração seria eleita sua favorita recebendo o sultanado e podendo seu filho vir a ser o herdeiro e sucessor do sultão.
       O sultão presenteava cada uma de suas esposas com um anel. A primeira esposa, a favorita, recebia um anel com quatro anilhas de pedras preciosas. A segunda recebia um anel com três, a terceira, com duas e a quarta com uma anilha contendo as quatro pedras preciosas. Cada uma delas possuía um significado especial: o diamante - a pureza, a  safira - a esperança, a esmeralda - o paraíso  e o rubi - a fidelidade.
       O momento mais sonhado pelas mulheres era o de imaginar o sultão colocando em seu dedo aquele maravilhoso anel com quatro anilhas de pedras preciosas.
         O anel da favorita ostentava o poder em todas as suas manifestações. Era o troféu da mulher que dominava a arte de seduzir, de saber  se fazer amar e ser eleita "a favorita!"
          Acredito que não seja necessário ser sultaneza para exigir exclusividade. Relações de amor, de toda a ordem, consequentemente podem desejar fidelidade.
          Existem  muitas crenças a respeito de um amor bem-sucedido. Alguns pensam que o amor é doação total e podem acabar anulando...outros acreditam que o amor é uma conquista diária e vivem conquistando!
          São infinitas as formas de vivenciar uma relação amorosa, mas inquestionável constatar em nossa cultura, é que o amor exige dedicação e reciprocidade.
          Falando em reciprocidade não poderia deixar de mencionar o gesto mais tocante de todos os tempos, a meu ver, quando se fala em provas  de amor. É a história verídica de Wallis e Edward, um príncipe que renunciou ao reinado para viver ao lado da mulher amada.
           Wallis Simpson, a futura duquesa de Windsor, foi presentada por seu príncipe Edward III, que logo após anunciar a desistência do troco vai correndo ao seu encontro e lhe entrega um lindíssimo anel  de esmeralda personalizado com a seguinte frase:" we are ours now" que significa "nós somos nossos agora".
          Ela recebeu,  naturalmente, seu anel de favorita e soube desfrutar o verdadeiro e precioso amor que o príncipe dos seus sonhos e do seu coração lhe dedicava e juntos viveram felizes um amor recíproco e compartilhado.
          Ganhar um anel que registre os grandes eventos de nossa vida, como por exemplo, um noivado, um aniversário de casamento, o nascimento de um filho,e realmente uma experiência muito agradável é dá uma  forma concreta à emoção sentida, mas o mais importante mesmo é que com ou sem anel cada pessoa possa se sentir única, exclusiva, a eterna favorita do ser amado!
       
A todos que amam,
Feliz Dia dos Namorados!

Por Claudete Machado Cerqueira
Publicado na Revista Estilo Off ,  junho 2012.
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domingo, 20 de maio de 2012

História de uma linda moça...





Publicado em 09/05/2012 por
Claudete Cerqueira recita poema de Geraldo Alvim e Luiz Gonzaga Nuss Teixeira por ocasião da reunião semanal da Associação Voluntários Amigos de Itaperuna - AVAI - no dia 08 de maio de 2012, antevéspera do 123º aniversário de Itaperuna. Cujos autores são Presidente e Vice-presidente da Associação.

Estava chovendo, por isso barulho ao fundo.
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segunda-feira, 7 de maio de 2012

Mães descoladas…avós antenadas e bisas encantadas!



Mães descoladas…avós antenadas e bisas encantadas! 
Por Claudete Machado Cerqueira 
     
                          
                                              Lasar Segall - maternidade 1931


Quando minha primeira filha nasceu fui arrebatada por uma emoção tão forte que me fez compreender a dimensão da maternidade. Experimentei  sensações que se apoderaram de todos os meus sentidos, mas mesmo assim eu não conseguiria descrevê-las!

Na tentativa de transformar esse momento em imagens poderia dizer que a chegada daquela criança se traduzia em corações em festa, celebração grandiosa como um céu de réveillon na praia de Copacabana com todos aqueles fogos de artifício, luz, cores, sons e formas explodindo, se derramando e desenhando o céu. Era verão e por coincidência, véspera de ano-novo e a cidade já iniciava suas comemorações em ritmo de carnaval.

Meu primeiro e único ano-novo dentro de um hospital foi o melhor de toda a minha vida! À meia-noite, ao som dos fogos, agradecida e temerosa ao mesmo tempo com a missão que eu recebia, pedia a Deus que me orientasse, protegesse minha filha e fizesse de mim uma boa mãe.

Dois anos e meio se passaram e mais uma pessoa chegava para ampliar e concluir nosso projeto de construção familiar: nascia nossa segunda filha! Porém desta vez vivi a mesma forte emoção de forma completamente diferente. A sensação de beleza imensa vinha revestida de pura mansidão! Tinha o sabor do friozinho aconchegante das noites de inverno na serra, em frente à lareira, olhando a linda lua cheia refletida num lago azul, ouvindo  serenata de Schubert em harmonia com os sons da natureza. Cabiam aqui perfeitamente as frases de Luiz Vieira: “parto de ternura, paz do meu amor”.

Quando a vida me surpreendeu anunciando que chegou a hora de me tornar uma avó sofri um tremendo impacto. Estava feliz, mas confusa! Como isso podia acontecer comigo? Ainda me sentia tão jovem e não estava preparada para administrar tantas situações ao mesmo tempo!” Me sentia no olho do furacão!  

Tive que admitir que cinquenta e poucos anos se passaram e agora eu era uma cidadã de meia-idade. Essa frase clichê inicialmente me trouxe uma carga horrível. Puxa vida, logo eu que me empenho tanto em ser uma pessoa atualizada... O que isso tem a ver? Mas, fui me acalmando, assimilando os fatos, focando o lado bom dos acontecimentos e então pude entender e me apoderar da graça que me foi enviada.

A gravidez de minha primeira filha me fez reviver todas as alegrias e inquietações de minhas duas gravidezes, porém com muito mais leveza.

Chegou a hora do parto!

Quando vi meu neto pela primeira vez fui tomada por uma sensação de encantamento e gratidão a Deus que mais uma vez nos abençoava! Nascia João Gabriel transformando nossas vidas num oceano de amor! Assim que o peguei no colo, imediatamente improvisei uma breve e amorosa canção de ninar: ”João Gabriel, João Gabriel, menino amado, presente do céu!”
Na minha cabeça um filme se passava ao som do meu agitado coração!
Era uma mistura de sonoridade imponente de uma orquestra sinfônica com sons muito suaves de uma caixinha de música!

 É assim... os sentimentos brotam!

Sabemos ser filhas e aprendemos com nossas mães que a maternidade é experimentar um amor sem limites! Cada filho que chega é amado de forma única! Podemos ter mais afinidade ou facilidade de comunicação com um ou outro, mas o amor que pertence a cada um deles é indiscutível!

É possível exercer a maternidade (no seu mais amplo conceito) de muitas formas. Existem mães biológicas, mães adotivas, tias, madrinhas, professoras, avós e até madrastas que  podem se revelar ótimas mães!

Penso nas enfermeiras, que parecem fazer de cada ser frágil e acamado nos hospitais, um filho seu! Nos padres, freiras e voluntários que recolhem órfãos e lhes dão um lar, uma família, uma profissão.

E o mais incrível é podermos constatar que nos dias atuais alguns homens têm assumido a guarda dos seus filhos e os criam lhes dedicando todo amor que a mãe não pode lhes dar.

O mundo mudou... a família mudou e assume as mais diferentes combinações.
Vemos mães descoladas, trabalhadoras e produtivas. Também encontramos  mulheres que assumem categoricamente que não desejam ser mães. Que bom quando a maternidade pode ser uma escolha!

Na versão atual das avós encontramos mulheres cada vez mais “antenadas”, ocupadíssimas com sua agenda, no auge de suas carreiras ou ocupadas com sonhos a realizar, mas que sempre encontram um tempo pra falar e conviver com os netos! Se alguém perguntar por eles tem assunto pra noite inteira.... Cá pra nós, vamos nos tocar que deve ser uma chatice ter que aturar tanto deslumbramento!

Fato maravilhoso dessa geração é a presença gloriosa das bisas!

Elas surgem e se multiplicam no cenário, cada vez mais orgulhosas e fascinadas  em poder vivenciar a maternidade se expandindo e atravessando gerações. Poder conviver com elas e desfrutar do amor que só elas sabem dar, é realmente uma dádiva!

Amar, acolher, proteger, orientar, fazer com que o outro se sinta bem-vindo e desejado pode fazer toda diferença! Experimentar a sensação protetora e integradora que o amor materno pode propiciar é algo determinante na vida de uma criança.

Ao nos tornarmos mães, avós e bisavós podemos confirmar a nossa verdadeira arte de amar!

Parabéns às mães descoladas, avós antenadas e bisas encantadas que com o ingrediente mais precioso da criação, “o amor” , encontram remédio para todos os males, transformam em doçura as amarguras da vida e quando sentimos medo da escuridão,  sabem nos mostrar as estrelas reluzentes no céu!

Parabéns a todos que exercem de alguma forma a maternidade!

FELIZ DIA DAS MÃES!

 Por Claudete Machado Cerqueira
 Publicado na Estilo OFF - Maio 2012

                                                                                                   

segunda-feira, 9 de abril de 2012

Sou de Itaperuna!



Sempre que viajo gosto de observar a relação do povo com a cidade em que mora.
As cidades podem ser apreciadas pela bela paisagem, pelo clima, pelo que têm a oferecer no comércio, na indústria, na saúde, na educação, na agricultura, mas tem algo que as tornam incomparáveis, que é o sentimento que seu povo nutre por elas.
Os norte-americanos ostentam tanto orgulho pela sua cultura que a encontramos estampada nos símbolos, nas peças de teatro e nos filmes que contam a história do povo americano. Conseguimos perceber esse sentimento quando passeamos por suas cidades e vemos sempre muitas bandeiras hasteadas em prédios públicos e particulares exibindo o orgulho nacionalista. Se vamos a Disney World notamos o quanto eles se esmeram em enaltecer e tornar inesquecível a história do seu País. As crianças estudam política nas escolas e é comum que os alunos saibam de cor o nome de todos os presidentes. Eles divulgam muito o turismo interno e valorizam a diversidade cultural americana transformando-a em belíssimo espetáculo, altamente rentável e que nos faz acreditar que aquele povo é mesmo “o máximo!”.
Em Nova York assistimos um verdadeiro desfile de camisetas “I       NY “que são vendidas como água, pois os turistas acabam sendo contagiados por aquele sentimento de pertencer a algo grandioso! Eles amam o que são, fazem questão de divulgar esse sentimento e querem ser reconhecidos por isso. Entenderam que, intimamente, todos querem fazer parte de algo e ter motivos para se sentir orgulhosos do que têm ou do que são e transformam isso numa mercadoria que valoriza a cidade e gera uma ótima receita!
Algo similar percebi no filme “Cartas para Julieta” em Verona, na Itália, cidade em que se passa o romance ROMEU E JULIETA. A prefeitura local percebeu que mulheres desiludidas ou desesperadas com suas histórias de amor escreviam cartas para Julieta se lamentando, desabafando e pedindo aconselhamento. Se valendo disso, a administração municipal pôde detectar o potencial turístico que o romance shakespeariano lhe presenteou e então elaborou um belo projeto para transformar o apelo do romance em atração local.
Transformar essa subjetividade em algo que desse oportunidade de viver e reviver as várias facetas das histórias de amor, foi uma ideia sensível e inteligente  que alcançou enorme sucesso e continua dando à cidade um certo encantamento com sabor de esperança e  consequentemente adicionando muitos euros aos cofres públicos.
Sinto-me gratificada quando percebo a manifestação desse sentimento pelo povo de Itaperuna como em: Black Stone - banda de rock; o Itaperuna BlacKStones - jovem time de futebol americano;  o Itaperuna  Futebol Clube; a Associação Amigos Voluntários de Itaperuna -  a Avaí; a Ita Mulher; os Leões da Pedra Preta - bloco carnavalesco e o já extinto blog Cadê a Pedra Preta? Aqui encontramos um sentimento que identifica as pessoas e expressa um pertencer. É como se elas dissessem: - Eu faço parte de tudo que acontece aqui! - Eu sou dessa cidade e essa cidade me pertence!
Tomara que estes exemplos possam ser motivo de inspiração para muitos outros movimentos que virão!
A primeira vez que me deparei com essa sensação tão integradora foi no baile de aniversário do Lions Clube. Todos comemoravam aquele momento demonstrando alegria, orgulho, amizade e união em prol da mesma causa. Foi lindo ver o quanto um ideal tão nobre e ao mesmo tempo desprendido pode unir as pessoas mais privilegiadas em função de ajudar as menos favorecidas da cidade!
Fiquei pensando que se pudéssemos estender esse sentimento despertando novas ações em outros grupos, poderíamos formar uma grande corrente do bem-estar, do crescimento e da melhoria da qualidade de vida de nossa população, patrocinada pela boa vontade do povo de Itaperuna sem ficar refém do poder público!
Itaperuna recebe de braços abertos grandes empresas que só procuram a prefeitura para saber o que o que ela tem a dar, mas depois que recebem seus grandes lucros nem sequer se lembram de retribuir à cidade um pouquinho do que receberam! Se essa visão mudasse e pensássemos em fazer o jogo do ganha-ganha (termo da neuro-linguística) certamente todos sairiam lucrando, pois quanto mais a cidade crescer, mais crescerão os lucros de todos que vivem e trabalham aqui.
Refletindo sobre nossa riqueza cultural logo me vem à mente a Sociedade Musical Itaperunense, os grupos folclóricos, os nossos artistas fantásticos, as bandas de rock (como o Corcel 74), as comidas típicas, as nossas fazendas históricas, as folias de reis, nossos artistas plásticos, escritores, sambistas, atores, artesãos que tão bem nos representam. Também não podemos esquecer de mencionar a qualidade do ensino público e privado e a postura comprometida dos nossos educadores. Pensar num símbolo ecológico da cidade me faz imaginar avenidas floridas de ipê amarelo, que além de beleza, trariam o frescor tão desejado ao nosso clima quente!
Que saudável é beber água mineral do nosso distrito de Raposo que tem suas águas com propriedades similares às águas de Vichy, na França! Desfrutar o prazer dos lugares paradisíacos como a bela ilha do Itapoã! Me imagino naquela margem de rio de uma praia fluvial, não seria delicioso?! Passear na beira-rio, num belo calçadão propício para caminhar, namorar, beber água-de-coco, observar a natureza e assistir ao espetacular voo das garças ao entardecer! E para acalentar nossos sonhos poderemos nos trajar com as melhores opções da moda-noite das confecções locais e dormir em lençóis que acariciam nossos corpos!
É tanta coisa boa que nem dá para enumerar!
Acredito muito no potencial de nossa cidade e principalmente nas características do nosso povo afetivo e acolhedor, mas acho que temos capacidade de desenvolver ações coordenadas, parcerias de sucesso, decorrentes da união das pessoas da sociedade para que possamos sentir o valor de nossas origens e bem cuidar daquilo que nos pertence: do nosso lugar!
 Assim então, orgulhosamente, teremos motivos de sobra para podermos sempre dizer: SOU DE ITAPERUNA.

 Claudete Machado Cerqueira
Publicado na Estilo OFF- Abril 2012
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quarta-feira, 4 de abril de 2012

Pré-convenção do PRB (Partido Republicano Brasileiro)



Neste sábado (31/03), o Partido Republicano Brasileiro realizou a pré-convenção de legenda em Benfica, Rio de Janeiro, para tratar das pré-candidaturas majoritárias e proporcionais nas eleições de 2012. O partido pretende lançar 16 candidatos a prefeito e 25 a vice.

O presidente regional do partido, deputado federal Vitor Paulo, principal responsável pela articulação das candidaturas majoritárias do PRB, destacou o que pretende alcançar nas futuras administrações republicanas. “Estamos fazendo hoje uma prévia do que vamos aprovar na convenção de junho. A partir de agora, vamos fazer pesquisas e avaliar as candidaturas. Todos terão que adaptar seu plano de governo ao jeito republicano de governar. Outras duas questões importantes a partir de hoje serão a intransigência com a ficha limpa e a busca por alianças. Nesse caso, estamos abertos às articulações, sem qualquer restrição partidária”, afirmou Vitor Paulo.

O senador Eduardo Lopes, também reforçou o tom otimista do encontro retratando o legado deixado por José Alencar como presidente de honra da sigla. “Fiz um discurso essa semana no plenário em homenagem ao eterno presidente de honra do nosso partido, o inesquecível José Alencar, e dizia do otimismo que ele tinha pela vida. Algumas vezes ele saía do hospital e seguia direto para a sala da vice-presidência da República, para trabalhar normalmente. Pensando nisso, propus a criação do Dia do Otimismo pela Vida. Quanto às eleições, estou aguardando com ansiedade a noite do dia 7 de outubro, porque tenho certeza de que sairemos vitoriosos em diversos municípios, e que nossos candidatos vão governar pensando no povo e pensando no pobre”, ressaltou Eduardo Lopes.

Mais sobre o evento em:

quinta-feira, 8 de março de 2012

Coragem de Mulher



Na era da tecnologia e da informação somos bombardeados a todo o momento com fatos importantes e temas instigantes.  A discussão da vez parece ser se o mundo vai ou não acabar. Se isso é uma questão científica ou uma questão de fé, deixo para os especialistas essa incumbência, mas o que parece mesmo estar no cerne da questão é a grande NECESSIDADE DE MUDANÇA pela qual clama a sociedade.
Assistimos pelos veículos de comunicação  a mobilização realizada por grupos que exigem o fim da impunidade e da corrupção e  vemos a participação em massa do povo que quer expressar a sua indignação. Esses movimentos tomam enormes proporções nas maiores cidades do nosso país e se alastram  Brasil  adentro conseguindo aplausos, apoios e adesão da sociedade. Todos  estão cansados  daquele velho modelo repetitivo, sem  respeito e sem criatividade. Um sistema criado para privilegiar uma minoria e desfavorecer a grande maioria. É o poder pelo poder!  Até mesmo nas eleições municipais só ouvimos dizer que: QUEM NÃO TEM GRUPO, NÃO SE ELEGE! O que é isso? O Município, o Estado, o País estão nas mãos de um grupo que coleciona privilégios para si mesmo e seus amigos? Vamos continuar permitindo  que as práticas políticas  caminhem na contramão do bem-comum?

 E vale a pena ressaltar que CORRUPÇÃO e   IMPUNIDADE têm sido alvo de denúncias nos 3 (três) poderes. Às vezes fica difícil saber o que é mais relevante no momento, devido à  grande quantidade de informações e denúncias que se pode processar em um só dia, porém o email de um filho de juiz, sr J. R. Guzo me chamou a atenção. Ele pergunta se queremos ficar apenas reclamando e nos mantendo inertes diante das poucas oportunidades que temos de nos unir pelo bem da sociedade ou apoiar a quem se expõe e luta com firmeza para mudar a triste realidade da corrupção e da impunidade que vigora dentro dos 3 (três)  poderes que nos regem.

Mas mudar, cobrar, acompanhar, conscientizar, tudo isso dá muito trabalho e às vezes  é mais fácil acomodar e ir levando.   É preciso ter coragem pra mudar. E coragem e determinação não são para qualquer um! Mas para surpresa e SORTE NOSSA desponta nesse cenário alguém muito especial, com garras afiadas e  muita disposição para lutar.

É o grande desafio que nossa ministra Dra. ELIANA CALMON está enfrentando. Pela primeira vez na história de nosso país, alguém ousa investigar o Poder judiciário, descobrindo e denunciando todo tipo de irregularidade e corrupção dos mais altos magistrados da mais alta corte do país. Porém, nos alerta Guzo,  quando o CNJ (Conselho Nacional de Justiça) começa a tornar público o resultado de suas investigações das diversas instâncias do judiciário, a mais alta corte, o Supremo, e as associações de juízes, reagem e querem calar e paralisar a ação que representa a mais inteligente iniciativa para extirpar da sociedade, a corrupção, os abusos de poder, a impunidade e a morosidade do judiciário no País.

Conseguiram calar a juíza Dra. Patrícia Acioli que foi assassinada no Rio por policiais que ela investigava e para desmoralizá-la e apagar o seu brilho venderam sua imagem como uma mulher vulgar. Sempre que uma mulher consegue algo grandioso é comum que tentem apagar o seu brilho denegrindo  a sua reputação pessoal. Que lástima! Ainda sofremos com machismo e preconceitos! Quando vamos evoluir?

Agora que surge outra mulher de coragem para lutar que se faça justiça e a democracia reine soberana nesse país, então aparecem muitas tentativas para impedir que ela realize o sonho de uma sociedade que deposita todas as suas esperanças de lei, ordem e justiça no poder judiciário!

Os desembargadores, juízes, defensores, promotores de justiça são extremamente reverenciados por todos nós!  Esperamos que eles nos dêem a confiança e a segurança de que nossos direitos serão mantidos,defendidos e preservados.
Tomar conhecimento da corrupção de um juiz é para sociedade como perder um pai justo e protetor! É uma decepção... uma perda.. uma dor...uma desesperança...um sentimento de orfandade!

Mais uma vez podemos constatar que só mesmo a força e a determinação da mulher podem fazer toda diferença.
A mulher, que tem a sina de dar a vida, conhece  o verdadeiro valor do amor, e não lhe falta coragem nunca quando o assunto é proteger a vida... as muitas vidas de uma sociedade inteira!
 Assim foi  com Dra. Patrícia Acioli e  agora me comovo com Dra. Eliana Calmon, pois ambas mostram conhecer, no mais profundo sentido da existência, o que é CORAGEM DE MULHER!


Claudete Machado Cerqueira

Estilo Off – Março 2012
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domingo, 4 de março de 2012

Marcelo Crivela - Ministro da Pesca e Aquicultura


    A presidente Dilma Rousseff não conteve a emoção na cerimônia de Marcelo Crivella ( PRB - RJ) como Ministro da Pesca e Aquicultura.
Ao lembrar do ex- vice presidente, José Alencar, cuja morte completará um ano no próximo dia 29, Dilma disse, que o partido PRB, que era presidido por Alencar, deve ter representação nos ministérios.
Crivela homenageou  José Alencar e se referiu a ele como "o eterno presidente de honra do PRB". E que Alencar certamente estaria feliz ao ver " seu PRB assumindo o ministério da Pesca".
 O  novo Ministro, o amigo, Marcelo Crivella (PRB), assumiu o cargo com a promessa de "aprender rápido" sobre o setor pesqueiro no país. Ao reiterar que não sabe "colocar uma minhoca no anzol", Crivela admitiu desconhece o setor. Para justificar sua escolha em um setor que não domina, Crivela se utilizou de um discurso religioso: "...Muitas vezes, Deus não chama os mais qualificados, Ele não escolhe os mais qualificados. Mas sempre qualifica os escolhidos", disse.


Mais detalhes da posse, despedida do Senado e discursos na íntegra:


http://amigosdocrivella.com/
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sábado, 3 de março de 2012

Sylvia Jane Hodge Crivella receberá medalha Chiquinha Gonzaga.



No dia 8 de março de 2012, Dia internacional da Mulher, estou  entre os convidados  da escritora Sylvia Jane Hodge Crivella, que  será homenageada na Câmara dos Vereadores do Rio de Janeiro.


Receberá a mais alta comenda concedida a uma mulher no município do Rio de Janeiro, a medalha Chiquinha Gonzaga, das mãos do Vereador João Mendes.


A honraria foi criada pela Câmara Municipal do Rio de Janeiro com o objetivo de homenagear personalidades femininas que reconhecidamente tenham se destacado em prol das causas democráticas, humanitárias, artísticas e culturais, no âmbito da União, Estados e Municípios.


Parabéns!
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Sylvia Crivella
“vivendo um dia de cada vez”

Sylvia Jane Hodge Crivella é carioca do Leblon. Cursou Letras na PUC e casou-se com Marcelo Bezerra Crivella em 1980. Tem três filhos e um neto.
Viveu na África como missionária com a família por quase dez anos. No final de 1999 voltou para o Brasil e junto com seu esposo participou da criação do Projeto Nordeste, uma fazenda nos moldes israelenses no sertão da Bahia.

Autora de dois livros:

O DESAFIO DE CRIAR FILHOS e TEMPO DE PAUSA. ambos direcionados ao público feminino.

Sylvia tem a  vocação para trabalhar junto aos excluídos, esquecidos e marginalizados.

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sábado, 11 de fevereiro de 2012

ENCRUZILHADA



Você passa a vida inteira se perguntando o que espera da vida, mas chega um momento em que a pergunta se inverte e você pode passar a se perguntar: - o que a vida espera de você?
Parece uma ironia do destino, se quisermos encarar assim, mas em alguns momentos da nossa existência podemos ter a sensação de que a vida brinca conosco e testa nossa capacidade de adaptação e sobrevivência.

Acreditamos em planejamento, organização, metas, trabalho feito com determinação e entrega, mas vem o vendaval da vida jogando tudo por terra trazendo aquela sensação de “ter nadado e morrido na praia”.

Quando ocorre uma interrupção abrupta no curso dos nossos projetos podemos sentir um desconforto e uma angústia que leva a outra pergunta: - Por que tinha que ser assim? Eu fiz tudo certo, sonhei sonhos tão bonitos e meu plano era tão bom!!! E mesmo sem ter encontrado a resposta precisamos prosseguir e RECOMEÇAR. Então nos vemos em outra história, em outro lugar, sonhando novos sonhos e construindo uma nova proposta de vida e mais uma vez surgem oportunidades indicando que novamente tudo pode mudar... Parece filme de ficção que brinca com as possibilidades do tempo, dos lugares, das histórias trocadas e as infinitas possibilidades do se... Se eu tivesse feito outra escolha... se eu tivesse tomado aquela decisão...e muitas perguntas surgem tentando adivinhar o êxito dos resultados, suspeitando que poderíamos estar hoje em situação bem melhor. Isso pode ocorrer nas profissões, no casamento e em muitas áreas nos levando a concluir que realmente todo controle é relativo e em situações mais fortes constatamos QUE NÃO TEMOS CONTROLE nenhum sobre o que pode nos acontecer.

Tudo é provisório! Nesse momento podemos nos aperceber de nossa fragilidade e vulnerabilidade, mas também da força, da inteligência e da capacidade de adaptação e enfrentamento que temos dentro de nós.

E assim prosseguimos, reconstruindo novamente projetos anteriormente relegados que vão ganhando força e trazendo aquela boa sensação de realização. E então, quando tudo parece estável e novamente sob controle, a vida oferece outra possibilidade. Isso provoca um furacão interior que exige análise criteriosa para se fazer uma escolha. Nessa fase de prós e contras nos defrontamos com a dificuldade de escolher um caminho e do dilema que é ter que lutar consigo mesmo para encontrar essa resposta dentro de você!

Parece fácil fazer escolhas, mas tomar decisões com responsabilidade consigo mesmo e com os outros é um processo bem trabalhoso! Definir o que realmente é prioridade em nossa vida é um ato de grande sabedoria.

E o que pode piorar bem as coisas é quando você tem consciência do quanto gosta demais exatamente das duas situações: da que você tem e da que pode vir a ser. E aí, o que fazer?
Em alguns momentos nos vemos nessa encruzilhada. Temos dois caminhos a nossa frente, mas só podemos escolher um. É a encruzilhada da vida!

Nesta situação de impossibilidade de assumir com convicção a sua opção, só mesmo entregando a Deus e pedindo que Ele lhe dê força e sabedoria pra mostrar o caminho que Ele traçou para você e enquanto amadurecemos, vamos aceitando a sugestão do sambista Zeca pagodinho que canta: Deixa a vida me levar, vida leva eu! Mas, o que a vida espera mesmo, são ações (opções) para um existir pleno. Até Luisa que estava no Canadá já voltou!




Claudete  Machado Cerqueira
Publicado na Estilo OFF - fevereiro 2012
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sábado, 28 de janeiro de 2012

Carnaval 2010 em Itaperuna - o Carnaval Claudão




Em 2010 o carnaval foi 10, cinco dias de festa com muita organização, empolgação e segurança para visitantes e itaperunenses de todas as idades.
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quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

Lei de Reforma do Congresso de 2011 (Emenda da Constituição do Brasil)




Lei de Reforma do Congresso de 2011 (Emenda da Constituição do Brasil)

Se você concorda com o exposto, ASSINE e REPASSE esta petição pública.

1. O congressista será assalariado somente durante o mandato. E não terá aposentadoria proveniente somente pelo mandato.

2. O Congresso contribui para o INSS. Todo o fundo (passado, presente e futuro) atual no fundo de aposentadoria do Congresso passará para o regime do INSS imediatamente. O Congresso participa dos benefícios dentro do regime do INSS exatamente como todos outros brasileiros. O fundo de aposentadoria não pode ser usado para qualquer outra finalidade.

3. O Congresso deve pagar para seu plano de aposentadoria, assim como todos os brasileiros.

4. O Congresso deixa de votar seu próprio aumento de salário.

5. O Congresso perde seu seguro atual de saúde e participa do mesmo sistema de saúde como o povo brasileiro.

6. O Congresso deve igualmente cumprir todas as leis que impõem o povo brasileiro.

7. Servir no Congresso é uma honra, não uma carreira. Parlamentares devem servir os seus termos (não mais de 2), depois ir para casa e procurar emprego. Ex-congressista não pode ser um lobista.

Os signatários

Siga o link e assine agora:  Participe desta luta, você também!

http://www.peticaopublica.com.br/PeticaoAssinar.aspx?pi=p2011n15708
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terça-feira, 10 de janeiro de 2012

PREFEITOS REVELAM O QUE SERÁ FEITO COM RECURSO DOADO PELA ALERJ




       Fotos : http://tribarte.blogspot.com/2012/01/imagens-da-enchente-2012-em-itaperuna.html

Prefeitos do Norte e Noroeste Fluminense  revelam em entrevista disponível no site da Alerj  em que pretendem investir os recursos doados devido as enchentes.

Para ler a matéria na íntegra, siga o link. Depois é aguardar e cobrar das autoridades todas essas iniciativas.
http://www.alerj.rj.gov.br/common/noticia_corpo.asp?num=28215

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terça-feira, 3 de janeiro de 2012

Que música toca em você? 2



Cedo Ou Tarde
Quando perco a fé,
Fico sem controle
E me sinto mal, sem esperança
E ao meu redor,
A inveja vai,
Fazendo as pessoas se odiarem mais

Me sinto só,(me sinto só)
Mas sei que não estou(Mas sei que não estou)
Pois levo você no pensamento
Meu medo se vai,(Meu medo se vai)
Recupero a fé, (Recupero a fé,
E sinto que algum dia ainda vou te ver
Cedo ou Tarde (Cedo ou Tarde)

(Refrão)

Cedo ou tarde
A gente vai se encontrar,
Tenho certeza, numa bem melhor
Sei que quando canto você pode me escutar

Você me faz querer viver,
E o que é nosso,
Está guardado em mim e em você
E apenas isso basta

Me sinto só,(me sinto só)
Mas sei que não estou(Mas sei que não estou)
Pois levo você no pensamento
Meu medo se vai,(Meu medo se vai)
Recupero a fé, (Recupero a fé,
E sinto que algum dia ainda vou te ver
Cedo ou Tarde (Cedo ou Tarde)

(Refrão)

Cedo ou tarde
A gente vai se encontrar,
Tenho certeza, numa bem melhor
Sei que quando canto você pode me escutar

Uhuhul 2x

(Refrão)
Cedo ou tarde
A gente vai se encontrar,
Tenho certeza, numa bem melhor
Sei que quando canto você pode me escutar

Nx Zero -
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