BANCO DO BRASIL E CLAUDÃO, NÃO TEM COMPARAÇÃO!
É com muito orgulho que faço questão de contar aos funcionários do Banco do Brasil uma história de amor muito importante e diferente, um romance que exclui a fantasia e privilegia a verdade. Ele relata a admiração, a gratidão e o amor mais profundo e verdadeiro que nosso eterno CLAUDÃO nutria pelo BANCO DO BRASIL.
No dia 24 de janeiro de 1919 nasce CLÁUDIO CERQUEIRA BASTOS no distrito de Itaperuna-RJ chamado Comendador Venâncio. Lá viveu com seus pais e irmãos a vida de uma família modesta que lutava para sobreviver. O menino Cláudio trabalhava com o pai na padaria acordando de madrugada para entregar pães na roça e ao voltar ainda ajudava sua mãe, Dona Olga, a executar algumas tarefas no hotel que ela administrava para colaborar com o sustento da família. Foi crescendo e assumindo novas responsabilidades. Trabalhou numa loja, posteriormente na Estação Leopoldina, mas seu sonho dourado era ser FUNCIONÁRIO DO BANCO DO BRASIL. Até que em maio de 1942 conseguiu passar no concurso e lá iniciaria uma carreira de 35 anos de dedicação. O ingresso ao BANCO DO BRASIL lhe possibilitou se casar com Dona Zezé, sua companheira de uma vida inteira, e criar os seus 3 filhos:Cláudio Filho,Claudete e Cláudia.
Além de funcionário dedicado ao Banco do Brasil Cláudio era também um eterno apaixonado por Itaperuna. Foi ele o idealizador e construtor do CRISTO REDENTOR, cartão postal da cidade; o fundador da SOCIEDADE MUSICAL ITAPERUNENSE; o construtor das arquibancadas do PORTO ALEGRE FUTEBOL CLUBE; um grande colaborador e membro da diretoria da FUNDAÇÃO SÃO JOSÉ DO AVAHY; o idealizador e construtor do monumento que homenageia O PADRE HUMBERTO LINDELAUF e ainda numa época em que o clube chic da cidade não aceitava como sócios os pobres e negros, ele ousou criar O CLUBE RENASCENÇA e o transformou na melhor atração da cidade trazendo cantores de sucesso como Jerry Adriani, Paulo Sérgio e outros artistas de sucesso da época.
Mesmo sem ocupar qualquer cargo político, o Cláudio do BB, sempre foi uma referência política em Itaperuna por gozar de grande prestígio com a população. Ele era sempre visitado por governadores, deputados, e senadores em busca de apoio para suas candidaturas.
Somente após ter se aposentado do Banco do Brasil aceitou concorrer à prefeitura de Itaperuna. Sua vitória foi aclamada e aí se inicia uma jornada de trabalho, desenvolvimento, crescimento e progresso: a construção de uma nova Itaperuna.
Já no seu primeiro mandato a diferença se fez notar. O Cláudio do Banco do Brasil passou a ser chamado de Claudão, o homem do povo. Construiu a linda e principal avenida florida da cidade, a ponte Cláudio Cerqueira Bastos, o corte de pedra que recebe os visitantes com a frase “Guarde no coração o afeto deste povo acolhedor” e inúmeras obras que para serem descritas precisariam de muitas páginas. Certamente ele mudou a paisagem da cidade e transformou em cada vez melhor a qualidade de vida da população.
Durante toda sua vida carregou consigo o ORGULHO DE SER BANCO DO BRASIL. Era tão identificado com a sua função que com ela se misturava e se fundia.
Em tudo que acontecia ele tinha algo a acrescentar que enalteceria o amado banco.
Claudão foi o marketing vivo e mais entusiasmado que o banco do Brasil pode ter.
Quando ainda era criança lembro-me de um comentário feito por ele ao examinar meu boletim escolar. Ele observou cuidadosamente as notas e não hesitou em dizer: - Você é inteligente, estudiosa e responsável, poderá ser uma funcionária do Banco do Brasil!
Falava com tanta segurança, como se o único fato de vir a ser uma funcionária do BB fosse à condição determinante para garantir o meu sucesso e a minha felicidade na vida.
Eu ouvia seus conselhos e suas histórias de como ganhou cada promoção, cada mudança de letras, como conseguiu os empréstimos que o Banco do Brasil concedia aos seus funcionários, como vendia as férias e assim foi construindo os imóveis para alugar e aumentar seu patrimônio.
Assim que se elegeu prefeito pela primeira vez, convidou um ex-gerente do BB para ser seu chefe de gabinete. Quando perguntei a razão dessa escolha, ele firmemente respondeu que queria como assessores pessoas dedicadas, com integridade ímpar, seriedade, competência comprovada, e ele tinha certeza que profissionais assim ele encontrava no Banco do Brasil.
O Banco do Brasil sempre foi a sua meta, que depois de alcançada se tornou a sua principal dedicação. Lá ele trabalhou, viveu e foi muito feliz.
Falava do Banco do Brasil com o amor e a gratidão que um bom filho tem pelo pai.
Quando eleito prefeito de Itaperuna pela terceira vez, ele fez questão de manter a conta da prefeitura no BB, apesar da oferta tentadora dos concorrentes. Ele acreditava que o BB era o que mais beneficiava os funcionários correntistas, dando-lhes oportunidade de crescer na vida.
Contou-me, por telefone, que o BB lhe fez uma homenagem tão bonita que ele não resistiu e chorou em público!
Imagine! Não vimos papai chorar nem no enterro do meu avô!
Claudão, o highlander (guerreiro indestrutível imortal) como era carinhosamente chamado pelos jovens, faleceu dia 16 de janeiro de 2011. Era domingo. Tinha certeza que se pudesse escolher sua morte e ainda trabalhasse no banco do Brasil, ele escolheria sábado ou domingo para não faltar trabalho!
No velório do meu pai, a sociedade inteira o prestigiou enviando suas bandeiras, tais como: a do Bandeira do Brasil, a do Estado do Rio de Janeiro, a do Município de Itaperuna, a do Itaperuna Futebol Clube, do Lions, do Rotary, da Maçonaria e de muitas entidades, porém, tenho certeza que ele levou dentro do seu coração a bandeira que ele carregou honrosamente durante toda sua vida de funcionário da ativa, aposentado e prefeito por 3 vezes da cidade de Itaperuna, A BANDEIRA DO BANCO DO BRASIL.
No dia 08 de maio de 2010 quando o BB convidou o prefeito Claudão e seu secretariado para um café da manhã comemorando o aniversário da cidade, eu compareci como filha e secretária de governo da Prefeitura Municipal de Itaperuna e pude ouvir a palavra das autoridades que tão bem representavam O Banco do Brasil.
Quando me foi dada a palavra, eu peguei as mãos de meu pai, as levantei e só precisei dizer:
- Banco do Brasil e Claudão
Não tem comparação!
Todos riram descontraidamente e aplaudiram muito. Expressavam ter entendido o significado profundo dessa simples frase que mostra que credibilidade se conquista com uma história bonita de se ver, de se ouvir, de constatar e de se contar de geração a geração,assim como fez o CLÁUDIO DO BANCO DO BRASIL que se transformou no político mais carismático do Noroeste Fluminense e no prefeito mais querido de todos os tempos da história de Itaperuna, O NOSSO ETERNO CLAUDÃO.
ASSIM TERMINA COM FINAL FELIZ ESSA HISTÓRIA DE AMOR COM O BANCO DO BRASIL QUE CLAUDÃO LEVOU PARA A ETERNIDADE.
Por Claudete Machado Cerqueira
Por Claudete Machado Cerqueira
Amigos,
Hoje, dia 16 de maio de 2011 completam 4 meses que Claudão partiu. De onde estiver sei que estará zelando por nós. Peço a todos, que estejamos unidos em pensamento e em oração, pedindo a Deus que lhe dê lugar certo em sua morada e o abençoe com a paz e a felicidade eterna.
Reserve um minuto do seu tempo, olhe para o céu e peça a Deus por Claudão!
Obrigada, Claudete e família.
Hoje, dia 16 de maio de 2011 completam 4 meses que Claudão partiu. De onde estiver sei que estará zelando por nós. Peço a todos, que estejamos unidos em pensamento e em oração, pedindo a Deus que lhe dê lugar certo em sua morada e o abençoe com a paz e a felicidade eterna.
Reserve um minuto do seu tempo, olhe para o céu e peça a Deus por Claudão!
Obrigada, Claudete e família.
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